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Euro 7: A Revolução que Moldará o Futuro da Indústria Automotiva Brasileira

  • Foto do escritor: Nagel do Brasil
    Nagel do Brasil
  • 3 de jun.
  • 5 min de leitura

A norma Euro 7, a mais recente regulamentação da União Europeia, está prestes a redefinir os padrões de emissões veiculares em todo o mundo. Com o objetivo de reduzir drasticamente a poluição atmosférica, a Euro 7 impõe limites rigorosos para poluentes como óxidos de nitrogênio (NOx), partículas finas (PM) e amônia (NH3), além de regulamentar as emissões de freios e pneus e estabelecer requisitos mínimos de durabilidade para baterias de veículos elétricos.


Entendendo a Euro 7:


A norma Euro 7 representa a mais recente evolução nas regulamentações de emissões veiculares na Europa, sucedendo a norma Euro 6, que entrou em vigor em 2015 no continente europeu e em 2022 no Brasil. Enquanto a Euro 6 já estabeleceu limites rigorosos para poluentes como óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), monóxido de carbono (CO) e partículas (PM) em veículos a gasolina e diesel, a Euro 7 busca aprofundar essa redução e inovar em outras áreas.


Uma das principais novidades da Euro 7 é a inclusão da regulamentação das emissões não provenientes do escapamento, como as partículas geradas pelo desgaste de pastilhas e lonas de freio e pela granulação de pneus. Essas fontes são reconhecidas como contribuintes significativos para a poluição do ar e para a geração de microplásticos. Além disso, a norma visa estabelecer limites para as emissões de amoníaco (NH₃), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio totais (NOx+NO₂).


Apesar das propostas iniciais da Comissão Europeia buscarem limites ainda mais restritivos, houve um intenso debate com a indústria automotiva e de caminhões. O setor argumentou que as metas propostas eram excessivamente exigentes e tecnicamente inviáveis, especialmente para os motores a diesel, defendendo um maior foco no desenvolvimento de veículos elétricos e na infraestrutura de suporte.


Como resultado desse debate, o Conselho de Ministros Europeu aprovou uma versão mais branda da norma Euro 7. As principais alterações incluem a manutenção dos limites de emissão de NOx, HC e CO para carros e vans a gasolina e diesel nos níveis atuais da Euro 6, um aumento de 50% nos limites de emissão de NOx para caminhões a diesel, a alteração dos procedimentos de teste de emissões de testes em condições reais de condução (RDE) para testes em laboratório baseados no ciclo harmonizado mundial (WLTP), e o adiamento da entrada em vigor da norma para 2026 para carros e vans novos e para 2027 para caminhões novos.


Essa versão final da Euro 7 representa um compromisso entre as ambições ambientais e as preocupações econômicas e técnicas da indústria. Embora organizações ambientais tenham expressado críticas quanto à diluição das propostas originais, a norma ainda representa um passo na direção do controle de emissões veiculares, especialmente ao incluir fontes de poluição não relacionadas ao escapamento.


Impacto na Indústria Automotiva Europeia e no Clima:


Na Europa, a Euro 7 desencadeou uma corrida pela inovação, impulsionando o desenvolvimento de tecnologias mais limpas e eficientes. Fabricantes de veículos estão investindo em sistemas de filtragem avançados, motores de combustão interna mais eficientes e baterias de longa duração. A norma também está acelerando a transição para veículos elétricos, que se tornarão cada vez mais comuns nas estradas europeias.

Os benefícios para o clima são inegáveis. A redução das emissões poluentes contribuirá para a melhoria da qualidade do ar, a diminuição do efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas. A Euro 7 representa um passo crucial rumo a um futuro mais sustentável para o setor automotivo e para o planeta.


E no Brasil? Como a Euro 7 Afeta a Indústria Automotiva Brasileira:


Embora a Euro 7 seja uma norma europeia, seu impacto se estende além das fronteiras da União Europeia. O Brasil, assim como outros países, acompanha de perto as evoluções das normas europeias de emissões, e isso pode, eventualmente, levar a atualizações nas nossas próprias normas, o Proconve.


Proconve: O Equivalente Brasileiro:


O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) é o programa brasileiro que estabelece os limites de emissões para veículos automotores. Ele foi criado em 1986 e, desde então, tem passado por diversas fases de atualização, com o objetivo de tornar os veículos mais limpos e reduzir a poluição do ar.


O Proconve segue um calendário de implantação de normas de emissões, que leva em conta as condições e as necessidades do país. Embora não adote diretamente as normas Euro, o Proconve se inspira nas regulamentações europeias, adaptando-as à realidade brasileira.


As normas de emissão Euro, EPA e PROCONVE são as principais regulamentações sobre emissões veiculares. A mais conhecida é a Euro, amplamente utilizada na Europa e considerada uma referência para diversos países. Nos Estados Unidos, vigora a norma EPA, enquanto no Brasil é aplicado o PROCONVE. Embora compartilhem princípios semelhantes, cada uma possui características específicas adaptadas às suas regiões.

A indústria automotiva brasileira precisará se adaptar às novas exigências do mercado global, que cada vez mais valoriza a sustentabilidade e a redução de emissões. Isso exigirá investimentos em tecnologias mais limpas, como motores mais eficientes, sistemas de filtragem avançados e veículos elétricos.


Adaptações e Benefícios:


A adoção de normas semelhantes à Euro 7 no Brasil trará diversos benefícios, como a melhoria da qualidade do ar, a redução da dependência de combustíveis fósseis e o aumento da competitividade da indústria automotiva brasileira no mercado internacional.


A Retífica de Discos de Freio da Nagel do Brasil: Uma Solução Alinhada com a Euro 7:

Nesse contexto, a retífica de discos de freio da Nagel do Brasil se destaca como uma solução inovadora e eficiente, alinhada com os requisitos da Euro 7. Essa máquina de alta precisão garante que os discos de freio sejam retificados com a máxima exatidão, resultando em:

  • Redução significativa na emissão de partículas finas durante a frenagem.

  • Aumento da vida útil dos discos de freio, diminuindo a necessidade de substituições frequentes.

  • Melhora na segurança e no desempenho dos freios.

  • Aumento da qualidade na produção, padronizando a produção.


A tecnologia avançada da Nagel permite um controle preciso do processo de retificação, garantindo que cada disco atenda aos mais altos padrões de qualidade. A máquina utiliza um sistema CNC (Controle Numérico Computadorizado) que define a quantidade exata de material a ser removido, além de trabalhar as superfícies superior e inferior do disco simultaneamente, garantindo o paralelismo perfeito. A empresa oferece suporte técnico especializado, treinamento de operadores e fornecimento contínuo de peças de reposição, garantindo a máxima eficiência e confiabilidade de seus equipamentos.


Para ver a retífica de discos de freio da Nagel em ação, assista ao vídeo.




O Futuro da Indústria Automotiva Brasileira:


A Euro 7 representa um desafio e uma oportunidade para a indústria automotiva brasileira. A adaptação a essa nova norma exigirá investimentos e inovação, mas também abrirá portas para um futuro mais sustentável e competitivo. A retífica de discos de freio da Nagel do Brasil é um exemplo de como a tecnologia pode impulsionar essa transformação, garantindo a qualidade, a segurança e a sustentabilidade dos veículos brasileiros.


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